A banalização do Agile Coach – Por que aconteceu?

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Existem cinco áreas de competência, ou melhor, áreas de conhecimento, de um Agile Coach — isso significa que para cada uma delas, é necessário tempo e experiência, além de estudo e dedicação. São elas: Coaching Profissional; Business Agility ou Adaptabilidade de Negócios; Gestão Ágil de Produtos e Projetos; Liderança, Ensino e Facilitação; e, por último, Autoconhecimento. O grande foco desse texto será o Coaching Profissional.

É claro que se o profissional não for bom no que se propõe a fazer e segue à risca somente os materiais (vídeos, e-books etc) que estudou, ele irá se “queimar” no mercado de trabalho. Ou seja, o simples “feijão com arroz” é aceitável, mas não é suficiente. Um exemplo chulo disso seria ir a um médico e ele te dar a mesma receita que prescreveu para mil outros pacientes que tinham problemas similares aos seus, sem saber se você tem alergias àqueles medicamentos ou suas particularidades. Esse médico passaria credibilidade para você? Levando em consideração que cada empresa é única e contém uma equipe diferente das outras, além de possuir dores específicas, estrutura organizacional específica, cultura específica, faz sentido aplicar somente o básico? Ou seja, o “by the book”?

É bastante comum que os Coaches sejam conhecidos nas empresas como “apenas aqueles funcionários que apresentam ferramenta X ou ferramenta Y”, e isso acontece devido à banalização do profissional de Agile Coach. Todo Agilista passa (e deve passar!) por uma fase de amadurecimento: para os profissionais que ainda não possuem tanta experiência com a metodologia ágil e ainda não atingiram um nível mais elevado na carreira, o mais importante a se desenvolver é a empatia.

Afinal de contas, por que o Agile Coach possui uma imagem danificada no mercado? A resposta é simples e ao mesmo tempo complexa. A falta de experiência profissional faz com que o Agilista utilize as mesmas técnicas, perguntas e métodos com todos os indivíduos da equipe — como dito anteriormente, é preciso colocar em prática a inteligência emocional. Mas isso só é possível se a organização estiver aberta a oferecer oportunidades de crescimento pessoal para o profissional, pois, sem trabalho, não se adquire experiência.

O Agile Coach precisa, antes de tudo, observar e analisar como as pessoas o enxergam e, assim, aprender a dominar as emoções, não ter medo de se expressar, se atentar ao comportamento do time e aprender sobre si mesmo. É necessário, também, conhecer a equipe, respeitar os limites e ser um ótimo ouvinte. Dessa forma, o profissional transparece segurança e confiabilidade — mas para isso ele deve sair da zona de conforto.

A visibilidade presente no mercado ágil atual é imensa, o Agilista tem se tornado cada dia mais cobiçado pelas empresas — então, vale muito a pena investir no Agile. Porém, é fundamental que você se identifique com esse papel. Não basta possuir certificações e nem conhecer todas as ferramentas ágeis: tem que praticar e ter os melhores mentores/trainers. Procure por profissionais que podem te ajudar a “investir pesado” no que você quer e, é importante que você queira se destacar e pensar fora da caixa!

Não se limite a treinamentos que não te apresentam essas áreas de competência do Agile Coach, pois esse é um diferencial gigantesco no mercado de trabalho. Existem muitos Agilistas medianos por aí — portanto, coloque em prática seus estudos, foque em empresas que possam te fornecer a chance de aprender e crescer, busque conhecimento, demonstre proatividade e crie gosto pela área que você escolher seguir. O melhor caminho é sempre manter a confiança no seu trabalho.

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