O que é o Scrum e como ele funciona dentro das organizações

O Scrum pode ser definido como um método ágil, como um framework voltado para dinamizar o processo de desenvolvimento e entrega de produtos de maneira incremental e iterativa. Não entendeu nada? Calma! Aqui neste texto você irá entender, por meio de uma linguagem simples, o que é o Scrum e como ele funciona dentro das organizações.

O Scrum

O Scrum é um método voltado para o desenvolvimento e criação de produtos complexos. Muitos estudiosos e pessoas que lidam com o Scrum, no entanto, preferem não chamá-lo de método, mas sim de framework.

Mas afinal, o que é um framework? Um framework é uma estrutura que se mantém pela coesão de seus próprios elementos. É uma espécie de moldura que delimita uma série de procedimentos interligados, que possuem uma dinâmica própria, que formam um “corpo”. Um framework, então, é uma forma de agir dentro de determinados parâmetros.

O Scrum é sim um conjunto de regras, mas um conjunto de regras voltadas para um jogo que está em constante mudança. Logo, uma das principais características do Scrum é a sua alta maleabilidade e adaptabilidade. 

Surgido no final da década de 1980 e com aplicação prática a partir da década de 1990, o Scrum busca dinamizar o processo de produção de produtos complexos. Inserido num movimento maior, fruto da crescente indústria de desenvolvimento de softwares, o Scrum é um dos frameworks do mindset Agile.

Não entraremos aqui em detalhes sobre o Agile, mas de forma rápida podemos dizer que ele é um conjunto de premissas e princípios. É um norte conceitual (mindset) que orienta diversos frameworks, como o Scrum, por exemplo. Para conhecer um pouco mais sobre o Agile, clique aqui.

Como funciona o Scrum

Como trouxemos, o Scrum é um framework desenvolvido no final dos anos 1980 voltado para o desenvolvimento de softwares.

Atualmente, no entanto, ele já é adotado por diversas equipes, empresas ou organizações que nada têm a ver com o desenvolvimento de softwares.

O Scrum nasce para tornar o desenvolvimento de projetos mais eficiente e adaptável, com foco na entrega do produto e não na burocracia do processo. Seu objetivo é fazer com que as pessoas trabalhem sempre com foco na melhoria contínua, de forma incremental e iterativa.

Vamos à tradução:

Incremental – de forma a incrementar o produto, ou seja, a cada dia entregar algo novo, uma parte do produto, que somado gerará o produto final.

Iterativa – é fazer as coisas de maneira iterada, ou seja, repetir determinadas ações de forma a nunca ficar parado.

Para tanto, o Scrum enquanto framework prevê a existência de papéis, eventos e artefatos, estabelecendo uma dinâmica entre eles.

Papéis

Os papéis são as tarefas desempenhadas por cada um dentro de um Time Scrum. Dentro de um Time Scrum existem os papéis do:

  • Product Owner – é o “dono do produto”. É a pessoa responsável por fazer com a equipe entregue o melhor produto possível, garantindo que todo Backlog (lista priorizada do que se deseja do produto) seja cumprido.
  • Time de Desenvolvimento –são times auto-organizados, compostos por desenvolvedores. São eles que, atuando de forma sinérgica, desenvolvem um produto. Não há hierarquia entre os componentes do Time de Desenvolvimento. O ônus e bônus do projeto são responsabilidades de todos. O ideal é que os times tenham mais de 3 e menos de 9 pessoas.
  • Scrum Master – é o profissional responsável por garantir que todos os envolvidos no desenvolvimento entendam e sigam as premissas do Scrum. Ele é ao mesmo tempo uma espécie de professor e de inspetor, que garante que tudo seja devidamente realizado dentro do framework Scrum.

Eventos

Os eventos são utilizados para criar uma dinâmica de funcionamento coerente e constante ao Time Scrum, sem a necessidade de reuniões não planejadas. Todos os eventos são time-boxed, ou seja, possuem uma delimitação temporal tanto para a sua ocorrência quanto para a sua conclusão.

Os eventos estão relacionados a um conceito maior, que é o de Sprint. 

Sprint – pode ser considerada o núcleo central do Scrum. Uma Sprint geralmente é uma etapa com prazo aproximado de um mês em que o Time Scrum deve entregar algo “pronto”, um produto que minimamente já possa ser utilizado. 

Uma Sprint, por sua vez, também é composta por diversos eventos. São eles:

  •  Reunião de Planejamento da Sprint;
  •  Reuniões diárias;
  •  Trabalho de desenvolvimento;
  •  Revisão da Sprint;
  •  Retrospectiva da Sprint;

Cada uma destas fases e tarefas dentro de uma Sprint servem para manter os membros do Time Scrum focados na entrega progressiva de resultados. Além do mais, diariamente mede-se o avanço da equipe, permitindo em tempo real adequar metas e revisar procedimentos.

Artefatos

Podem ser considerados como as informações-chave das quais tanto o Time Scrum quanto os desenvolvedores precisam estar cientes. Eles são voltados para a transparência, para que todos os envolvidos possam ver o que está sendo desenvolvido e, consequentemente, fazer as adaptações necessárias.

O conceito de artefatos subdivide-se em:

  • Backlog do Produto – é a lista de prioridades do produto, tudo o que ele precisa ter, como características, funções, melhorias e correções;
  • Backlog do Sprint – é a lista de prioridades para determinada Sprint, o que se deve buscar e priorizar em cada uma destas etapas. Com ela sempre é possível se realizar uma estimativa de quanto de trabalho falta para se completar cada objetivo da Sprint.
  • Incremento do Produto – é a soma do que já foi realizado durante a atual Sprint e as Sprints anteriores. Ou seja, é o quanto de trabalho previsto no Backlog do Produto já foi realizado e quanto o produto está próximo da condição de “Pronto” para ser utilizado.

A importância dos conceitos e da prática 

Como vimos, o Scrum preconiza um processo contínuo de desenvolvimento de produtos, que altera de maneira substancial a dinâmica das equipes e organizações, promovendo a transformação organizacional.

Fazer Scrum demanda, antes de mais nada, uma compreensão clara e precisa de seus conceitos e da maneira correta de aplicá-lo. Muitos afirmam adotar o Scrum, mas poucos de fato o fazem.

E o primeiro passo para dominar o Scrum é obter uma formação ampla e aprofundada. Cursos como o Certified Scrum Master e o Certified Scrum Product Owner são apenas alguns dos passos a serem trilhados nesta jornada rumo ao conhecimento.

A Massimus

Se você, sua equipe ou empresa de fato querem realmente transformar a forma como pensam e atuam e pensam no mercado, fique por dentro dos cursos e treinamentos oferecidos pela Massimus.

Excelência, respeito, inovação, honestidade, franqueza, simplicidade são os valores que fazem da Massimus referência global na promoção da transformação organizacional.

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Agile Software Development otimiza e diversifica novos projetos

Já mencionamos aqui como as os processos ágeis podem ajudar no funcionamento das organizações. O Agile, como é conhecido esse conjunto de princípios, prega o protagonismo dos indivíduos e das interações, dos produtos e dos serviços, e propõe um novo paradigma organizacional: a colaboração com os clientes vale mais que o fechamento de novos negócios. Já o Agile Software Development (desenvolvimento ágil de software) empresta esta filosofia para uma área crucial da inovação e da criação de novos produtos – a engenharia de softwares. Para entender melhor como isso funciona, vale lembrar as principais características dos processos ágeis: 

– Capacidade para funcionar em ambientes turbulentos;

– Ideal para momentos de constantes mudanças, como novos concorrentes, produtos ou modelos de negócio;

– Indicado para equipes novas, que eventualmente não tenham trabalhado juntas em outras oportunidades;

– E, claro, a agilidade;

Essa capacidade de resiliência se deve ao potencial dos métodos ágeis em reduzir os riscos inerentes ao desenvolvimento de softwares. Enquanto nos processos convencionais as funcionalidades do programa são adicionadas apenas ao final do projeto, nos métodos ágeis as novas ideias são testadas ao fim de cada etapa – chamadas aqui de iteração. Como um dos pilares é a comunicação, os projetos são movidos a diálogos e feedbacks em tempo real entre todos os players. Ao final, além de softwares simples e intuitivos, o cliente obtém resultados rapidamente e com arquiteturas competentes, uma vez que são empreendidas por equipes diversificadas e multifuncionais. 

O papel ​do Scrum 

O Scrum é uma das metodologias ágeis mais disseminadas e que melhor recepciona o desenvolvimento ágil de softwares. Isso porque seu roteiro de procedimentos tem tudo a ver com as iterações. Os sprints (etapas normalmente mensais) ajudam a equipe a planejar o trabalho (Sprint Planning Meeting), que será avaliado diariamente (Daily Scrum). As funcionalidades são apresentadas em uma nova etapa (Sprint Review Meeting) e revistas no Sprint Retrospective. Ao final, o ciclo é reiniciado. O esquema funciona tão bem que já há muito tempo não é adotado apenas nas organizações, mas também no contexto do serviço público. Em 2015, o então Ministério da Fazenda ​utilizou técnicas de Scrum para elaborar a gestão das edificações do órgão público. 

Capacite-se! 

Temas como o Agile Software Development e as potencialidades do Scrum fazem parte da rotina de muitas empresas, e você e sua equipe podem conhecer melhor estes procedimentos nos treinamentos oferecidos pela Massimus. Se você quer transformar a cultura organizacional de seu time, os seus objetivos estão sintonizados com os nossos. Com programas certificados internacionalmente, a empresa chancela diariamente novos perfis de gestores e colaboradores, cada vez mais integrados ao espírito de liderança, colaboração e retorno imediato. Para fazer parte dessa transformação organizacional por meio do Agile Software Development (ASD), basta clicar aqui.

Métodos ágeis são a aposta de várias carreiras

Assinado em 2001, o Manifesto para o Desenvolvimento Ágil de Software revolucionou a cultura organizacional de muitas corporações. Ao contrário do que muita gente pensa, contudo, os métodos ágeis não estão mais circunscritos apenas à rotina da programação – e hoje já são adotados em várias companhias que se valem de um ou mais pilares da cultura ágil. Vamos lembrar deles?

  • “Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas”;
  • “Software em funcionamento mais que documentação abrangente”;
  • “Colaboração com clientes mais que negociação de contratos”;
  • “Responder a mudanças mais que seguir um plano”;

Como percebemos no dia-a-dia, muitas atividades econômicas, áreas do conhecimento e carreiras levam essas diretrizes em suas rotinas, razão pela qual a metodologia ágil já superou há muito tempo a exclusividade do desenvolvimento de softwares. Há exemplos de bancos, empresas de monitoramento, startups, produtores de jogos digitais e firmas de gestão de pessoas que já adotam esses procedimentos.

No caso dos recursos humanos, por exemplo, as técnicas ágeis podem ser aplicadas nos processos de delimitação das vagas, recrutamento de profissionais e prospecção de novos talentos. Na medida em que a empresa sabe o time que quer formar, fica mais fácil estabelecer processos rápidos de seleção: é possível, por exemplo, suprimir a necessidade de entrevistas com todos os candidatos, apenas com uma triagem mais competente dos currículos. Reuniões diárias – uma das sugestões do Scrum – podem dar aos responsáveis pelo recrutamento uma noção mais clara sobre o perfil dos concorrentes que buscam pelo cargo ofertado.

Todos os portes

Cada vez mais em evidência, os clubes de assinatura de serviços, na maioria das vezes ligados a dispositivos móveis, são pequenas ou médias empresas para as quais as metodologias ágeis têm sido muito úteis. Ao estabelecer uma rotina eficiente e enxuta de definição de público-alvo, captação de clientes e distribuição, a empresa consegue atingir o que o cliente mais almeja neste mercado: a rapidez.

Um outro case conhecido é o da Toyota, famosa pela criação da técnica Kanban – modelo que ajuda a equipe a visualizar as tarefas a serem executadas por meio de uma distribuição espacial alternativa das atividades. À equipe, cabe respeitar o fluxograma de trabalho e propor adaptações, sempre que necessário.

Ligadas ao desenvolvimento de softwares, as plataformas de educação a distância podem e devem aderir à cultura ágil. Ao desburocratizar processos e entender com competência as dificuldades dos alunos, os grupos pedagógicos conseguem otimizar o aprendizado por meio de sistemas informativos e intuitivos. E a técnica vai ao encontro do mercado atual: no ano passado, as ofertas de cursos em EaD aumentaram 17,6%, de acordo com o Censo da Educação Superior.

Outras áreas receptivas às metodologias ágeis

  • Instituições financeiras;
  • Marketing;
  • Serviços;
  • Indústrias criativas e inovação;
  • Gestão de marcas;
  • Setor público;

Se você procura capacitação para entender ainda mais sobre as metodologias ágeis, por mais diversificada que seja sua área de atuação, a Massimus pode ajudar você e sua equipe com treinamentos competentes e definitivos. Se quiser conhecer um deles, basta clicar aqui.  

 

O que é PMBOK e como ele atua na gestão de projetos?

O PMBOK é um guia desenvolvido para sistematizar e divulgar as melhores práticas no gerenciamento de projetos. PMBOK é a sigla em inglês para Project Management Body of Knowledge, que em português pode ser traduzido como Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos.

Elaborado pelo PMI – Project Management Institute, uma das maiores associações para profissionais de gerenciamento de projetos do mundo, e que oferece treinamentos, formações e certificações de padrão global, o PMBOK está atualmente em sua 6ª edição.

A primeira edição do Guia foi lançada em 1996, e de lá para cá, geralmente, as atualizações são lançadas de 4 em 4 anos. A última edição, a de número 6, foi lançada em 2017.

Como o Guia PMBOk propõe-se a oferecer uma visão ampla sobre o gerenciamento de projetos, ele identifica e classifica técnicas, ferramentas, áreas de conhecimento e processos. Ele, no entanto, não é uma metodologia, ou seja, não é prescritivo, mas sim um compilado das melhores práticas e experiências do gerenciamento de projetos em nível global.

Estrutura do PMBOK

Os três primeiros capítulos dizem respeito ao gerenciamento de projetos de forma ampla, com a definição de conceitos, elementos, estruturas organizacionais e sobre o gerente de processos e as competências que dele se espera.

Nos capítulos seguintes, do quarto para frente, é que são descritos e apresentados, em detalhes, os processos e como eles interagem entre si.

 O Guia PMBOK está estruturado em 10 áreas do conhecimento, a saber:

  • Gerenciamento da Integração
  • Gerenciamento do escopo
  • Gerenciamento do cronograma
  • Gerenciamento dos custos
  • Gerenciamento da qualidade
  • Gerenciamento dos recursos
  • Gerenciamento da comunicação
  • Gerenciamento dos riscos
  • Gerenciamento das aquisições
  • Gerenciamento das partes interessadas

Além das 10 áreas de conhecimento, há também 5 grupos de processos, que são os seguintes:

  • Iniciação
  • Planejamento
  • Execução
  • Monitoramento e controle
  • Encerramento.

Cada um desses grupos de processos prevê o emprego e gerenciamento de determinadas áreas do conhecimento. Por exemplo, dentro do grupo iniciação são trabalhados processos referentes às áreas de conhecimento “gerenciamento da integração” e “gerenciamento das partes interessadas”

A 6ª edição do PMBOK traz, ao todo, 49 processos. Esses processos, por sua vez, podem ser compreendidos por meio de fluxos que sucedem uns aos outros ou, em algumas fases do projeto, ocorrem simultaneamente.

A grande vantagem do PMBOK é oferecer uma base comum de compreensão das fases para todos os envolvidos no projeto. Ou seja, todos os envolvidos compreendem o que precisam fazer para a estruturação do projeto. 

A dinâmica e fluxo dos processos

O primeiro grupo de processos é a iniciação. Nele, desenvolve-se o Termo de Abertura do Projeto (integração) e delimita-se as partes interessadas, os stakeholders indispensáveis à consecução do projeto (partes interessadas).

A fase seguinte é a do grupo de processos do planejamento. Aqui, o gerenciamento do escopo, do cronograma, dos custos, dos recursos, da qualidade e da integração são colocados em prática, dando corpo para a fase seguinte do projeto, que é a execução.

Agora que o projeto está planejado é, portanto, hora de colocá-lo em prática. Antes de mais nada, vale dizer que é aqui também que os grupos de processos relacionados ao monitoramento e controle também ocorrem. Ou seja, ao mesmo tempo em que executo, também analiso o que estou fazendo. É um processo contínuo.

Além do gerenciamento da execução do projeto propriamente dita, é também aqui que será gerenciado o conhecimento do projeto, ou seja, garantir que as lições sejam aprendidas. É nesta etapa que a qualidade, riscos e a comunicação são gerenciados, os recursos humanos e materiais são adquiridos etc.

Por fim, segue-se para o encerramento do projeto ou da fase, analisando-se os dados obtidos e comparando as entradas com as saídas do projeto.

Métodos ágeis no PMBOK?

O Guia PMBOK, como vimos, traz uma série de processos concomitantes e encadeados, que se sucedem em fases. Ele é, portanto, considerado por muitos um guia para projetos em cascata, em que primeiro se planeja, depois se executa e monitora e, somente no final, entrega-se algo com valor.

A 6ª edição, no entanto, tem como um de suas principais novidades a inserção de ferramentas específicas dos métodos ágeis em cada uma das áreas do conhecimento. Há em cada capítulo uma seção com Considerações para Ambientes Ágeis/Adaptativos, que mostra como as abordagens “tradicionais” e ágeis podem se complementar.

Há também diversas outras alterações nesta última edição. Dentre elas, podemos citar que: os 3 primeiros capítulos foram reescritos, houve uma expansão da descrição dos tipos de estruturas organizacionais, mudanças nos nomes de 2 áreas de conhecimento, inclusão de novos processos, remoção e alteração de outros. Um resumo das alterações pode ser visualizado aqui, em um vídeo da própria PMI (está em inglês).

Um curso que explora a convergência entre o Scrum e o PMBOK

Para quem busca uma abordagem completa sobre a interação entre a abordagem tradicional e os métodos ágeis, o curso Scrum & PMBOK para Gerentes de Projetos, da Massimus, traz tudo o que você precisa para compreender plenamente os dois mundos. O curso é divido em 3 aulas, que abordam os seguintes tópicos:

  • Modelo Tradicional vs Agile: Comparando os dois mundos, entendendo as opções.
  • Modelo APM: Fases e artefatos, entendendo as fases de um projeto e seus aspectos. 
  • Gestão de risco: Como ir além da gestão de risco tradicional.
  • Gestão de custo Real vs estimado:  Como fazer acompanhamento e controle de budget do projeto por sprint.
  • Gestão de stakeholders: sprint Release, Gerenciamento de contratos por sprint e por Release.
  • Gestão de tempo: Sprint Burndown, visão do produto, acordos de trabalho, elevator speech, road map e muito mais.

Para mais informações sobre o curso, clique aqui.

Agile pode ajudá-lo a alavancar sua carreira

Você já deve ter ouvido dezenas de vezes que o pior cenário para um profissional é a chamada “zona de conforto”: aquela inércia provocada pela sensação (enganosa) de que tudo está bem, e que não precisa melhorar. Com o avanço das tecnologias e a concorrência cada vez mais acirrada em todos os setores da economia, esta zona de conforto está mais estreita. Se você passa um mês sem aprender nada novo ou desenvolver uma nova competência, pode ficar para trás. Essenciais para dinamizar a rotina organizacional das empresas, Agile pode ajudá-lo a alavancar sua carreira.

Caso ainda não tenha percebido, Agile e seu principal representante – o Scrum – estão com tudo no mundo corporativo. Implementado inicialmente na gestão e no desenvolvimento de softwares, este modelo de organização de procedimentos já é visto em vários outros setores, da produção de conteúdo às linhas de produção.

E não é para menos: o Scrum possibilita o desenvolvimento flexível e rápido de projetos, de modo que o cliente consiga participar de todas as etapas.Em vez de esperar meses para conseguir um protótipo ou um game, por exemplo, o contratante consegue visualizar o resultado ao longo do tempo. 

Do lado de dentro da empresa, a revolução é ainda maior – o time fica cada vez mais integrado, com rotinas que eliminam a perda de tempo e o gasto desnecessário de energia intelectual.

É por isso que gestores de recursos humanos ficam entusiasmados quando veem candidatos que manjam do Scrum ou de outro método. Considere, a partir de agora, incluir esta competência em seu currículo, além de outras dicas que daremos aqui.

Sem “viralatismo”

Todo mundo sabe que não pega bem se gabar demais em um currículo ou em uma entrevista de emprego, mas você não precisa também minimizar suas qualidades, como se tivesse “complexo de vira-lata”. 

Esta é outra vantagem de aprender mais sobre os métodos ágeis: como o time fica atento a todos os passos de produção (iterações), com resiliência para resolver os problemas rapidamente, você poderá apresentar como habilidade o jogo de cintura necessário para lidar com todo tipo de situação.

Currículo profissional

Além do currículo profissional conciso, honesto, objetivo e chamativo, há outras formas de apresentar quem você é. Um deles é o currículo Lattes, bastante conhecido por quem desempenha carreira acadêmica, e que igualmente não deve ser subestimado ou superestimado. Uma boa dica é por o link do Lattes logo no início do CV, mas isso apenas se você está buscando um emprego nas áreas de ensino, pesquisa e extensão universitária.

A melhor forma de manter-se sempre no jogo, no entanto, continua sendo uma boa e competente conta no Linkedin, que tem mais de meio bilhão de usuários em todo o mundo. A mídia social voltada para o mercado profissional e a construção de networking precisa ser muito bem trabalhada. Um resumo “direto ao ponto”, com foto profissional e todas suas competências são um excelente cartão de visitas.

De nada adianta seu zelo com o Linkedin, contudo, se você ainda mantém hábitos pouco saudáveis nas demais mídias sociais: muitos empregadores gostam de saber se empregarão pessoas descompromissadas ou que possuam opiniões desrespeitosas. Nossas mídias sociais, de um modo geral, ajudam a responder a essas perguntas.

Mão na massa

Se você se interessou por Agile como uma forma de impulsionar sua carreira, não deve perder os treinamentos que a Massimus vem desenvolvendo dentro das companhias ou para turmas regulares. São centenas de profissionais que mudaram os paradigmas organizacionais e colocaram essa competência em um lugar muito nobre de seus currículos.

A Massimus tem os grupos Agile Jobs Br, onde postamos dezenas de vagas relacionadas a Metodos Ageis semanalmente! Para entrar em um dos nossos grupos, veja os links abaixo:

https://chat.whatsapp.com/Hk7kfzYNFYfCUSF44QQXGm

https://chat.whatsapp.com/1WzRCaOrKo667LNxQGCmYg

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Chegou a hora de planejar com Agile: veja algumas dicas!

Em muitos projetos, a fase preparatória demanda mais atenção quanto a execução propriamente dita! É um erro pensar que, embora Ágil, soluções com Scrum podem ser desenvolvidas sem o mínimo de planejamento prévio. 

É que, para funcionar adequadamente, toda a equipe precisa ter pleno domínio dos objetivos de cada etapa (Sprint), a fim de amenizar os erros durante os encontros diários (Daily Scrum) e projetar as próximas iterações com riscos reduzidos.

Independente disso o projeto terá algumas falhas, encontradas mais rapidamente. As mais comuns dizem respeito à falta de compatibilidade dos integrantes do time com as suas próprias tarefas – o que leva à famosa pergunta: “qual o meu papel aqui?”. Se o integrante do time precisa se fazer esse questionamento a cada iteração, alguma coisa está errada. 

Outro erro frequente é a falta de comunicação entre os desenvolvedores, o Scrum Master, responsável pela liderança, e o Product Owner – literalmente, o responsável de negócio sobre a solução em construção. 

Quando isso acontece, é porque a equipe confundiu Agilidade com pressa. E uma coisa não tem nada a ver com a outra, definitivamente. Agilidade pressupõe sim rapidez, mas também pede competência e solução bem feita. Já a pressa está relacionada com falta de organização e pode por tudo a perder.

O planejamento e preparação de um projeto, portanto, é essencial – e para isso, ao menos três níveis de reflexão devem estar presentes. Vamos conhecê-los?

Qual a solução a ser desenvolvida?

Antes de qualquer Sprint, o Scrum Master e o time de desenvolvedores devem ter em mente qual o produto/solução final, e quais as entregas (ou incrementos) intermediários que serão liberados ao final de cada Sprint de trabalho. Por mais que algum imprevisto ocorra, a meta de cada Sprint deve estar delineada, exposta na estação de trabalho ou nos aplicativos de gerenciamento de tarefas. De preferência em algum radiador de informação na parede.

É por isso que o Product Backlog é tão importante. É por meio desta lista de tarefas que os itens necessários para a realização do projeto são conhecidos. Normalmente, é do Product Owner a palavra final para realização deste repositório de trabalho.

Quais os prazos?

Deadline ou prazo final: pouco importa o termo que a equipe usa, mas o período limite no qual o produto deve ser apresentado é outra informação de máxima importância.

É por meio desta delimitação que os responsáveis pelo planejamento traçarão os Sprints e o que ocorrerá em cada um deles, ou seja, quanto poderá ser entregue até a data final!

Um instrumento bastante utilizado é o roadmap – um documento no qual constam os prováveis avanços que o projeto apresentará ao final de cada entrega.

O Go Product Roadmap é aplicado a projetos que demandam alta previsibilidade dos objetivos a serem alcançados. Como muitas vezes estamos falando de desenvolvimento de software, não é adequado que erros evitáveis contaminem todo o processo e, pior, prejudique os prazos.

Qual o caminho?

O percurso necessário para alcançar o produto final é traçado ao longo dos Sprints e do Daily Scrum. Nessa hora, a sabedoria da equipe é requerida para direcionar as tarefas de acordo com a competência de cada envolvido. 

Apesar de parecer uma rotina “descolada”, com reuniões curtas e espírito de velocidade, o Scrum exige muita disciplina – e o conhecimento da trajetória é essencial. Porém, se tivermos muitas equipes envolvidas, o que fazer? A complexidade social do projeto aumenta e você precisará de um plano! 

O treinamento Scrum@Scale Practitioner, da Massimus, é pioneiro no Scrum Escalável no Brasil e oferece certificação em nível internacional para os participantes. A rotina de planejamento e execução fica mais clara e se torna o passo final antes da transformação organizacional em sua empresa ou em sua carreira.

Agile: entenda o que é e como aplicá-lo à sua empresa

 

Os métodos ágeis ganham cada vez mais proeminência e importância na administração de empresas. De forma simples, podemos dizer que o Agile é um mindset, um conjunto de princípios e valores que norteia a forma de se enxergar as organizações. São quatro os pilares que norteiam o Agile:

  •         Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas
  •         Produto ou serviço  em funcionamento mais que documentação abrangente
  •         Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos
  •         Responder a mudanças mais que seguir um plano.

A partir destes valores surgem princípios, que por sua vez são sistematizados e operacionalizados por meio de frameworks.

O objetivo, portanto, é remodelar processos para que o foco da administração da empresa seja muito mais na entrega de produtos e resultados do que nos procedimentos. A ideia é desburocratizar processos e dinamizar as relações entre as equipes.

Para atingir tais objetivos, como dissemos, diversos frameworks foram sendo foram sendo desenvolvidos e aplicados às organizações. Dentre estes frameworks, o Scrum talvez seja o de maior destaque.

Como nos explica Heitor Roriz Filho, fundador da Massimus e Certified Scrum Trainer – CST® pela Scrum Alliance, “os métodos ágeis, são atualmente o estopim da Nova Administração, estão pressionando empresas e profissionais a criarem novas formas de condução da empresa como um todo. Claro que alguns métodos se destacam mais que outros. O Scrum é o maior destaque, padrão de mercado internacional.”.

Aplicabilidade do Agile na administração de empresas

O Agile pode ser aplicado nas mais diversas organizações, independentemente de suas atividades finais.

É verdade que suas linhas mestras, registradas num manifesto publicado em fevereiro de 2001, são fruto da reunião de proeminentes figuras da indústria de softwares.

No entanto, se o desenho do Agile fora feito objetivando inicialmente mais eficiência na produção de softwares, hoje, os métodos ágeis extrapolam e muito este escopo inicial.

De acordo com Heitor Roriz Filho, essa aplicabilidade do Agile para outras áreas é um processo natural. Como ele nos diz, “os criadores do Manifesto Ágil não criaram um modelo ou metodologia específicos. Ao criarem um mindset, um zeitgeist, eles abstraíram um conjunto de ideias referentes à forma como pessoas criam produtos dentro de empresas. Obviamente encontramos referências à palavra “software” pois os criadores eram todos dessa indústria.”

Ele continua: “Como Agile é o estopim da Nova Administração, as empresas hoje devem ser muito gratas por estarem existindo neste momento, num mundo em profunda transformação. Uma empresa que se encontra na Realidade da Lei de Moore, onde mudanças ocorrem exponencialmente, tem a grande oportunidade de ser pioneira e estar na frente da competição. Isso porque quem experimentar novos conceitos primeiro, falhar, aprender, ajustar e iterar em cima disso, colherá os frutos de uma governança fluida primeiro. Isso proporciona sustentabilidade a longo prazo para qualquer empresa.

Beyond Agile Project Management

A administração de empresas precisa evoluir em suas práticas. E para isso, apenas vontade não basta. Manter-se atualizado das práticas no estado da arte da gestão, voltadas para a entrega e não para a burocracia dos processos, é um pré-requisito indispensável para a sobrevivência de qualquer organização.

Para Roriz Filho, no entanto, “pouquíssimas são as empresas que compreendem o Agile em sua essência”.

Desta maneira, ciente da importância deste mindset para a sustentabilidade das organizações, é que a Massimus foi fundada.  

“Fiquei impressionado com a desburocratização que as práticas do Scrum ensinam à empresa e isso garante que o que você se propõe a fazer, será entregue. Porém, sempre soube que para isso acontecer de verdade, algo na empresa tinha que mudar fundamentalmente. Então fundei a Massimus em junho de 2007 com o slogan “Beyond Agile Project Management”. Quase 12 anos depois o slogan continua o mesmo! O mercado finalmente está percebendo a necessidade de uma governança fluida. Temos que continuamente melhorar, deixar a empresa hoje melhor que ontem, e a Massimus é uma parceira nesse processo”, completa Heitor.

Cursos e certificações reconhecidos internacionalmente

Hoje, a Massimus é uma das poucas empresas brasileiras autorizadas pela Scrum Alliance a emitir certificações em seu nome. Isso resulta em cursos desenvolvidos dentro dos mais elevados padrões internacionais de qualidade, ministrados exclusivamente por um corpo de instrutores altamente gabaritados.

O sócio fundador da Massimus explica melhor como se dá essa parceria: “A Scrum Alliance é uma organização sem fins lucrativos. O seu único intuito é mudar o mundo do trabalho (change the world of work). A Massimus compartilha do mesmo propósito. Para isso, a Scrum Alliance formou um corpo de instrutores de altíssima qualidade e padrões de treinamento muito altos e bem estruturados. Não basta “montar um treinamento”, tem que medir o aprendizado utilizando objetivos de aprendizados bem claros. Os cursos criados pela Massimus, como a formação em Agile Coaching (CAC®), seguem os mesmos padrões e em alguns casos vamos além.

Desde sua fundação a Massimus vem se consolidando como referência em certificações não apenas no Brasil, mas também ao redor do mundo. Alemanha, Bélgica, Bolívia, Bulgária, Dinamarca, Equador, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, Holanda, Hungria, Índia, Inglaterra, Irlanda, Luxemburgo, Peru, Polônia, Portugal, Suécia, Suíça e Venezuela são países já contemplados com cursos e treinamentos ministrados pela Massimus.

Tal experiência e expertise amplamente reconhecidos garantem à Massimus um lugar privilegiado no mercado de treinamento e certificação, diferenciando-a das demais empresas existentes no mercado.

Nós vivemos e respiramos aquilo que ensinamos: valores e práticas mais humanas. Os valores da empresa são literalmente os valores do Scrum. Toda a gestão usa Scrum. Isso nos permite ter o melhor e mais preparado time de profissionais produzindo, gerindo e entregando produtos e serviços de altíssima qualidade. Nesse aspecto, não temos competição”, diz Heitor.

Agile para a administração de sua empresa

A Massimus oferece uma gama completa de cursos presenciais e on-line para que as organizações e profissionais mantenham-se atualizados e preparados para enfrentar os desafios do século XXI.

Além dos cursos, a Massimus também oferece consultoria para empresas que precisam dinamizar seus processos e efetivar a Transformação Organizacional, etapa tão necessária à gestão eficiente e à eliminação da burocracia.

Entre em contato com a Massimus e posicione a sua organização Beyond Agile Project Management!

           

 

MBA: 7 motivos para você pensar antes de fazer um

Se assim como eu, você questiona os modelos tradicionais de educação e se você tem certeza que seus filhos viverão um mundo novo, esse post é para você. Vou comparar os benefícios de cursos sobre a nova economia, Agile e o novo modelo de gestão de pessoas Vs MBA em instituições tradicionais que ainda não se atualizaram.

Estamos no olho do furacão quando o assunto é transformação organizacional. A nova filosofia de gestão ágil é um caminho sem volta. Na contramão global, estão os cursos de graduação e MBA das instituições tradicionais e consagradas.

Não estou dizendo que você deveria desprezar a edução, digamos, clássica, para todas as ciências. Porém, principalmente para gestão de pessoas, fundamentos da administração, gestão de projetos e áreas de TI, as escolas tradicionais não estão acompanhando a revolução que está acontecendo.

Ainda ensinamos pessoas a criar desenhos organizacionais verticais – você sabia que no Brasil temos em média 8 níveis hierárquicos? – e a fazer gestão de projetos baseados em comando e controle. Não ensinamos modelos horizontais, mecanismos de empoderamento de times, gestão de projetos adaptativas e agéis e por aí vai.  

Não estou dizendo que devemos parar de estudar, pelo contrário. Devemos estudar mais porque o mercado está mais rápido e competitivo. Mas vamos estudar “o que” e “onde”?

Com o objetivo de ajudar os jovens talentos a se organizarem e tomar melhores decisões sobre suas carreiras, eu fiz esse post com 7 motivos para não fazer um MBA, que vão fazer você pensar duas vezes antes de fazer um MBA.

  1. Corpo docente formado em sua maioria por mestres e doutores;

Vamos lá! Alguém aqui duvida de que o mercado muda mais e mais ano após ano? Se para quem já está no mercado é difícil se manter atualizado, quem dirá para quem investe praticamente todo o tempo no mundo acadêmico.

Sim, mestres e doutores tem muito valor, mas eu acredito que a balança está desequilibrada. As diretorias de ensino das instituições registradas no MEC obrigam as coordenações a contratarem professores fixos apenas se eles tiverem tais títulos. Eu já vi isso ao vivo! Se pelo menos tivéssemos uma distribuição melhor entre professores que estão no mercado com os mestres e doutores teríamos mais troca. Um aprenderia com o outro e todos ganhariam.

O uso desses títulos foi um argumento de vendas usado no passado. Quando as instituições usavam esse atributo em suas campanhas publicitárias para angariar jovens para os vestibulares. Como esse é um mercado que pouco inovou nos últimos 10 anos, o mote continua e as políticas dessas universidades não promovem nenhuma mudança no status quo.

  1. Grade curricular com temas do século passado;

Eu não quero ser desrespeitoso, então não vou citar os nomes das instituições, mas eu preciso mostrar o que eles vendem/ensinam. Vamos ver o que uma clássica instituição “vende” na apresentação do seu curso de MBA em Gestão de Projetos:

massimus-MBA

Vamos analisar os 4 itens acima?

  • Gestão por meio de processos e outros recursos: nada ágil, hã? Na nova filosofia de gestão nos deveríamos estar orientados por “indivíduos e interações mais do que processos e ferramentas” não acha?
  • Gestor líder: não percebo aqui a máxima do mundo do ágil de hoje, onde preferimos líderes servidores. Aí quando eu olho o item 3 fico aterrorizado.
  • Controlar: em pleno século 21 estamos ensinando aqui o abominável Comando & Controle. Filosofia de gestão do século passado e baseada nos modelos hierárquicos falidos.
  • PMI: bem, é isso. Mindset ágil, scrum, Kanban, Xtreme Manufacturing, XP ou out is, conceitos não são colocados em primeiro nível na descrição do curso ou na grade.
  1. 40 mil reais equivalem a 7 certificações ou formações relevantes (mais um montão de livros);

40.000 reais é o valor aproximado de um curso de MBA na instituição acima. Outros MBA podem chegar até em 70.000 reais aqui em São Paulo. Será que vale a pena? Vamos fazer uma conta de quantos outros cursos você poderia fazer nesses valores tomando como base os 40k.

Com 40.000 reais você poderia fazer:

  • Digital Immersion Program – 9.700 na Digital House. São formações executivas em diversas áreas da transformação digital, por exemplo, marketing e RH.
  • Certified Agile Coach 7.000 na Massimus, onde você também se certifica como Leader Coach. Te dá uma visão holística sobre agilidade e transformação organizacional. .
  • Certified Scrum Master – 2.500 para ser certificado pela Scrum Alliance. Você terá a visão e ferramentas para implementar o scrum. Você também encontra na Massimus ou na K21.
  • Certified Product Owner – 2.500 para ser certificado pela Scrum Alliance. O papel do Product Owner é fundamental em um time ágil. Você aprenderá como executar e utilizar ferramenta para gestão de produtos no Scrum. Você também encontra na Massimus.
  • Management 3.0 – 2.000 na Adaptworks, por exemplo. Você precisa aprender as técnicas e o mindset da nova gestão. Vai te ajudar a desconstruir o modelo Comando e Controle do século passado.
  • Kanban Management Professional – 2.000 aproximadamente na Adaptworks. Kanban é incrível para gerenciar uma operação com alta demanda e onde o time box do Scrum não é viável.
  • Data Analytics – 12.700 para um curso na Digital House que te dará toda a formação para você trabalhar com grande volume de dados para tomar decisões.
  • E ainda é possível comprar aproximadamente 30 livros sobre os temas acima para complementar seus estudos. Ou fazer um monte de cursos de qualidade no Coursera, por exemplo.
  1. As 7 certificações ou cursos relevantes acima ainda expandem o seu networking aproximadamente 6 vezes mais do que um MBA;

Em uma boa turma de MBA você deverá criar 30 conexões com seus colegas de classe. E se cair em uma turma menos sênior pode ser que não queira desenvolver uma grande conexão com todos.

Participando dos cursos acima você terá aproximadamente 6x mais conexões, devido a média da turma. E ainda se destacar nas turmas e criar conexões também com os instrutores, que em geral são bem ativos nas comunidades de seus assuntos e são um network de muita qualidade.

É claro, escolha bem a escola, os professores e seja exigente com a turma. Afinal, são os alunos que elevam a barra de qualidade.

  1. As profissões ensinadas em MBA não irão existir em 10 ou 15 anos;

Com certeza você já leu inúmeros artigos sobre profissões que irão deixar de existir devido a automação. Pois é, a lista não é pequena não. Por exemplo, Carl Benedikt Frey e Michael A. Osborne, da Universidade de Oxford, estudaram cerca de 700 profissões e suas chances de automação. Pasmem, segundo eles, metade das ocupações deixarão de existir na União Europeia em aproximadamente 20 anos. A lista conta com carreiras de Juristas, Contadores, Arquitetos, Estatísticos e até alguns tipos de professores. Confira o estudo aqui!

Não veremos transformações só pela automação. Outras profissões se reinventarão. Falamos ali em cima sobre liderança servidora ou auto-organização de equipes mais do que comando e controle, por exemplo. Você tem dúvidas de que a filosofia de gestão ágil será predominante nas corporações e startups em um futuro próximo? Os Millennials são muito mais empreendedores. Já imaginou não proporcionar uma estrutura organizacional que não permita empreendedorismo interno e auto-organização? Eles também precisam de propósito. Já pensou como isso impacta a sua estrutura de metas? Veja esse artigo da Michel Page.

Nossos cursos de formação superior e MBAs não estão preparados para essas transformações.

  1. Quando você terminar de pagar o MBA já terão sido lançadas 2 novas versões de iPhone – ou de um novo Sx da Samsung;

Você deve ter achado esse tema estranho, mas pense comigo profundamente. A tecnologia muda a vida das pessoas em uma velocidade nunca antes vista. Todos os anos vemos evoluções tecnológicas que mudam mercados e sociedades mundo a fora. Resumindo, a cada nova versão de um novo smartphone o mundo avança em inovação e o seu curso de MBA fica cada vez mais desatualizado.

O mundo todo vai mudar bem na sua frente nós próximos dois anos. E você estará pagando os R$ 1.000 e poucos reais todos os meses.

  1. Você paga para ter um “título”, que tem cada vez menos valor;

IBM, Apple e Google são só alguns exemplos de gigantes que não exigem diplomas universitários para contratar. Em uma matéria* da Olhar Digital de agosto do ano passado podemos ver que 15% dos novos contratados na IBM nos EUA não tem ensino superior. No mesmo texto, Maggie Stillwell, responsável por recrutamento na gigante Ernst & Young, “qualificações acadêmicas ainda são levadas em consideração e continuam um ponto importante na avaliação de um candidato, mas não são mais uma barreira para colocar o pé para dentro da porta”.

Aqui no Brasil, empresas como a Movile e Nubank também não tem essa exigência**. Essa é uma tendência. Nossas instituições tradicionais não acompanham o desenrolar do mercado. Se cada vez mais não teremos alunos nos cursos universitários, qual será o futuro dos cursos de pós-graduação, como o MBA?

Agora, se você já passou por todos os cursos acima, indico fazer o seu MBA. E ajude a elevar a barra da turma em que você estiver. QUASE TODOS os meus amigos que iniciaram um MBA presencial nos últimos anos abandonaram o curso ou terminaram SÓ PARA TER O TAL SELO de um MBA no currículo. Triste, né?!

Conclusão

Não sou contra o MBA. Acredito que a nossa barra está baixa, que as grades são ultrapassadas e que muitos professores precisam se renovar. Há uma revolução a caminho, assim como vemos na indústria de mídia e logística/transporte, por exemplo. Isso também vai acontecer com a educação.

Não tenho dúvidas que minha filha viverá um mundo diferente no que diz respeito a cursos superiores. Que bom! Tomara que a próxima geração supere a nossa e que as empresas do futuro sejam mais humanas, horizontais e baseadas em tecnologia de ponta. Afinal, é por isso que me tornei Agile Coach. Para que minha filha não precise trabalhar nas empresas que eu me deparei durante toda a carreira.

Se você tem uma experiência diferente, por favor, compartilhe aqui nos comentários. Vamos tornar essa discussão uma troca de ideias rica e interessante.

Quer conferir outros artigos? Confira no blog da Massimus!

*Fonte: https://olhardigital.com.br/pro/noticia/por-que-apple-e-google-nao-exigem-mais-diploma-universitario-para-contratar/78144

**Fonte: https://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2018/10/empresas-brasileiras-dispensam-o-diploma-na-hora-de-contratar.html