Management 3.0: revolucione a gestão da sua empresa

Nos nossos posts mais recentes, detalhamos como os métodos ágeis revolucionaram o desenvolvimento de softwares e outras áreas. Trata-se de uma perspectiva dinâmica e flexível, que promete entregar produtos, processos e serviços com maior competência e agilidade. Mas, como veremos a seguir, de nada adianta transformar a rotina de todos os seus colaboradores se você, gestor, ainda mantém seu modelo de gerenciamento no século 20. O Management 3.0 é uma perspectiva que promete revolucionar sua forma de gestão.

Em muitas corporações, os modelos verticalizados ainda estão onipresentes. Estruturas rígidas de autoridade deixam claro quem manda e quem obedece, sem qualquer permeabilidade para troca de conhecimentos e habilidades. O time é cobrado constantemente para inovar, mas a equipe gestora ainda está presa a métodos anacrônicos de cobrança de metas – e pior: se mantém desatualizada com relação às novas perspectivas de mercado.

O Management 3.0 sai da teoria e busca apresentar formas práticas de implementar o Agile também na equipe diretiva e na gestão de projetos, de modo que a estrutura organizacional se mantenha coerente: direção e equipe falam a mesma língua, e dialogam de acordo com os mesmos procedimentos.

A capacitação é voltada para profissionais que exercem algum tipo de liderança, com ou sem ligação com os métodos ágeis: gerentes, coordenadores, CEOs, Scrum Masters, Product Owners,  e outros interessados em revolucionar a rotina de trabalho da empresa. Vamos conhecer os principais assuntos que serão abordados?

Agile Management

Processos criativos pedem gestão criativa. Aqui, aprenderemos como encontrar soluções inovadoras para os mesmos problemas, assim como envolver o time em situações inusitadas para resolver impasses. Por meio de metodologias ativas, com gameficação de conteúdo, a capacitação forma gestores e players integrados ao desenvolvimento de produtos do século 21.

Pensamento complexo

Neste tópico, vemos como os desafios e problemas são estruturados em sua integridade, e não apenas em partes. Ao conseguir enxergar o todo, o profissional propõe saídas que fogem do pensamento linear limitado.

Motivação

O trabalho não deve ser algo pesaroso, nem para você e nem para seus colaboradores. A motivação precisa estar presente em todas as etapas, não como um objetivo distante, mas como uma realidade. Ambientes de trabalho agradáveis, respeito, integração, valorização de competências são alguns dos atributos identificados neste módulo.

Auto-organização

Não é tão simples elaborar as rotinas de atividades e nem a distribuição de tarefas. Para isso, existem aplicativos e sistemas de organização de informações que podem ajudam, mas nada substitui a self-organization. 

Goal Setting

O que estamos fazendo aqui? Essa é a pergunta básica dos times, e você precisa estar preparado para respondê-la, sempre. Não há nada mais desmotivador que trabalhar sem propósito, e neste módulo o gestor aprende a deixar claros os objetivos de cada sprint, assim como contornar os erros e problemas que aparecem naturalmente durante o processo.

Competence development

Você deve ter um ou mais colaboradores que têm um enorme potencial para o trabalho, mas que por alguma razão pessoal ou profissional estão subutilizados. Neste tópico, identificaremos as melhores formas de aprimorar as competências do time, de modo que cada pessoa dê o melhor de si em todos os processos.

Estrutura organizacional

Times resilientes e capazes de entender o processo global das tarefas. Essa é a meta deste módulo, no qual também ficará mais claro o foco do trabalho com planejamento de ciclos menores e das rotinas diárias de reuniões de trabalho.

Foco nas mudanças

Um dos principais atributos do Management 3.0 é o entendimento de que nenhuma estrutura dura para sempre. Pelo contrário, as mudanças são sempre bem-vindas, contanto que previstas e planejadas. No Change Management, líderes estão em constante transformação para inspirar os colaboradores a transformar seus processos também.

Que tal conhecer mais a formação Management 3.0 da Massimus, uma das mais completas ofertadas no país, justamente por se adaptar ao estágio atual em que sua empresa se encontra? Conheça o conteúdo programático aqui.

Chegou a hora de planejar com Agile: veja algumas dicas!

Em muitos projetos, a fase preparatória demanda mais atenção quanto a execução propriamente dita! É um erro pensar que, embora Ágil, soluções com Scrum podem ser desenvolvidas sem o mínimo de planejamento prévio. 

É que, para funcionar adequadamente, toda a equipe precisa ter pleno domínio dos objetivos de cada etapa (Sprint), a fim de amenizar os erros durante os encontros diários (Daily Scrum) e projetar as próximas iterações com riscos reduzidos.

Independente disso o projeto terá algumas falhas, encontradas mais rapidamente. As mais comuns dizem respeito à falta de compatibilidade dos integrantes do time com as suas próprias tarefas – o que leva à famosa pergunta: “qual o meu papel aqui?”. Se o integrante do time precisa se fazer esse questionamento a cada iteração, alguma coisa está errada. 

Outro erro frequente é a falta de comunicação entre os desenvolvedores, o Scrum Master, responsável pela liderança, e o Product Owner – literalmente, o responsável de negócio sobre a solução em construção. 

Quando isso acontece, é porque a equipe confundiu Agilidade com pressa. E uma coisa não tem nada a ver com a outra, definitivamente. Agilidade pressupõe sim rapidez, mas também pede competência e solução bem feita. Já a pressa está relacionada com falta de organização e pode por tudo a perder.

O planejamento e preparação de um projeto, portanto, é essencial – e para isso, ao menos três níveis de reflexão devem estar presentes. Vamos conhecê-los?

Qual a solução a ser desenvolvida?

Antes de qualquer Sprint, o Scrum Master e o time de desenvolvedores devem ter em mente qual o produto/solução final, e quais as entregas (ou incrementos) intermediários que serão liberados ao final de cada Sprint de trabalho. Por mais que algum imprevisto ocorra, a meta de cada Sprint deve estar delineada, exposta na estação de trabalho ou nos aplicativos de gerenciamento de tarefas. De preferência em algum radiador de informação na parede.

É por isso que o Product Backlog é tão importante. É por meio desta lista de tarefas que os itens necessários para a realização do projeto são conhecidos. Normalmente, é do Product Owner a palavra final para realização deste repositório de trabalho.

Quais os prazos?

Deadline ou prazo final: pouco importa o termo que a equipe usa, mas o período limite no qual o produto deve ser apresentado é outra informação de máxima importância.

É por meio desta delimitação que os responsáveis pelo planejamento traçarão os Sprints e o que ocorrerá em cada um deles, ou seja, quanto poderá ser entregue até a data final!

Um instrumento bastante utilizado é o roadmap – um documento no qual constam os prováveis avanços que o projeto apresentará ao final de cada entrega.

O Go Product Roadmap é aplicado a projetos que demandam alta previsibilidade dos objetivos a serem alcançados. Como muitas vezes estamos falando de desenvolvimento de software, não é adequado que erros evitáveis contaminem todo o processo e, pior, prejudique os prazos.

Qual o caminho?

O percurso necessário para alcançar o produto final é traçado ao longo dos Sprints e do Daily Scrum. Nessa hora, a sabedoria da equipe é requerida para direcionar as tarefas de acordo com a competência de cada envolvido. 

Apesar de parecer uma rotina “descolada”, com reuniões curtas e espírito de velocidade, o Scrum exige muita disciplina – e o conhecimento da trajetória é essencial. Porém, se tivermos muitas equipes envolvidas, o que fazer? A complexidade social do projeto aumenta e você precisará de um plano! 

O treinamento Scrum@Scale Practitioner, da Massimus, é pioneiro no Scrum Escalável no Brasil e oferece certificação em nível internacional para os participantes. A rotina de planejamento e execução fica mais clara e se torna o passo final antes da transformação organizacional em sua empresa ou em sua carreira.