Por quê sua empresa deve reduzir os custos de seus produtos em 95%

Apesar de parecer uma afirmação muito forte, estamos escrevendo esse artigo para que você gestor entenda por quê sua empresa deve reduzir os custos de seus produtos e serviços em 95% nos próximos 10 anos. Se sua empresa está na realidade VUCA (Volatilidade, Incerteza, Complexidade, Ambiguidade) onde mudanças e impactos exponenciais acontecem com frequência, considere este artigo escrito exclusivamente pra você. Se você ainda não assistiu, veja o vídeo abaixo onde esse cenário fica bem claro.

Será que faz sentido baixar 95% dos custos? Compare o case da Blockbuster vs. Netflix. O valor que se pagava pelo aluguel de um filme apenas é quase o mesmo valor que se paga pela mensalidade da Netflix para assistir quantos filmes quiser, quantas vezes quiser. O mundo atual pede soluções cada vez mais rápidas advindas da estrutura organizacional e dos gestores e líderes de pequenas, médias e grandes empresas. O problema é que muitos gestores ainda aplicam métodos desatualizados para gerenciar suas equipes e, com isso, acumulam problemas cada vez mais frequentes: queda na produtividade, desmotivação, mudanças constantes nos cargos de liderança, perda de talentos, até enfraquecimento da marca. Se aproveitando desses problemas em grandes players do mercado financeiro, as fintechs vem cada vez mais ganhando espaço no mercado.

Quantidade de fintechs no ativas no mercado brasileiro até junho de 2019. Fonte: Fintechlab.

Considere agora valor que se paga por um pacote de serviços premium de conta bancária ou ainda os valores pagos pela anuidade de cartões de crédito foram literalmente reduzidos a zero com o surgimento das fintechs.

Se você já percebeu um ou mais desses sintomas em sua corporação, talvez seja a hora de iniciar a o que a Massimus vem chamando de Transformação Organizacional há pelo menos dois anos, enquanto a onda da Transformação Digital já era popular. Veja esse artigo para entender os detalhes da diferença. A tabela abaixo mostra um resumo dos cinco pontos em comum entre as tendências atuais de mercado.

Manufatura e pensamento Lean Scrum@Scale Transformação Digital Transformação Ágil Transformação Organizacional
Tipo de mudança Estrutural na manufatura; 

Cultural

Estrutural; Cultural; Processual  Cultural em nível de depts. executores de projetos Cultural; Processual Estrutural; Cultural; Processual
Foco do conceito Processo Pessoas e processo Processo, teoricamente em pessoas Implantar Agile na TI e Operações Pessoas e processo; Nova Administração
Pilares Eliminação de desperdício; kaizen de processo Separação em ciclos de Estratégia e Kaizen de processo Digitalização de processos e serviços Manifesto Ágil e os 12 Princípios Nova Administração e Governança
Objetivo principal Fornecer valor ótimo ao cliente com um processo sem desperdício Adaptabilidade e produção de valor em nível organizacional Redução de custos operacionais e aumento da competitividade Adaptabilidade em nível de TI Operações Adaptabilidade e fluidez para produção de valor em nível organizacional
Abrangência Manufatura; projetos Toda ou parte da organização Parte da organização Departamentos de TI e Operações Toda a organização

Comparação dos 5 pontos em comum entre os as principais abordagens e conceitos transformacionais  em uso hoje no mercado. Lean pode ser considerado um dos primeiros conceitos que abordou transformação estrutural. Fonte: Massimus.

Não focamos em Transformação Digital nem tampouco em Transformação Ágil, mas sim em Transformação Organizacional (OT). Isso porque a cultura de uma empresa segue a sua estrutura. Por exemplo, em adoções de Scrum em larga escala com LeSS, as Leis de Comportamento Organizacional de Larman são bastante populares. Uma delas discorre sobre esse mesmo fato de que a cultura organizacional segue a estrutura da empresa.

Grande multinacionais e seus gestores já estão acordando para essa realidade. No Brasil, destacam-se empresas como Unisys, Renault-Nissan, Banco Volkswagen, Piracanjuba, diversas fintechs (Atlas Quantum, Genial Investimentos, entre outras). São empresas que, se continuarem o que começaram vão virar referência em gestão nos próximos 3 a 5 anos. O que os executivos dessas empresas estão fazendo de diferente? Eles entenderam que não basta “querer” e “determinar” que todos devem ser Agile, ordenando algo como: “temos que fazer Scrum”. Ao contrário, eles mesmos entenderam que precisam mudar como operam. Veja abaixo como isso funciona.

Simplificação de processos

A maioria das empresas hoje, com raras exceções, estão fundamentadas em conceitos estabelecidos na Administração até 1920. Os colaboradores não conseguem dialogar com a equipe gestora ou precisam percorrer um longo caminho para chegar até ela; com isso, a tomada de decisão torna-se lenta. Requisições simples dependem de exaustivos comunicados internos e muito papel; as funções são estáticas, com baixa ou nenhuma possibilidade de crescimento; não há transparência sobre a real situação da empresa e a boataria impera. Essa engrenagem ultrapassada ainda é adotada por muitas corporações, que são sacudidas quando uma empresa moderna ou que já realizou a transformação organizacional chega ao mercado. A simplificação dos procedimentos, de modo a garantir maior fluidez no fluxo de trabalho e resultados de sua empresa, é um passo importante para a transformação organizacional, mas ainda não é o único.

Para melhorar processos continuamente, utiliza-se uma filosofia japonesa de melhoria contínua daquilo que se faz. Kaizen (改善) é a palavra japonesa para “melhoria”. Nos negócios, kaizen refere-se a atividades que melhoram continuamente todas as funções e envolvem todos os colaboradores da empresa, do CEO aos trabalhadores da linha de montagem ou operações. Também se aplica a processos, como compras e logística, que cruzam os limites organizacionais para a cadeia de suprimentos. Kaizen é um dos conceitos-chave em Lean e como dizia Mike Beedle, um dos autores signatários do Manifesto Ágil e um dos dois autores do “Black Book”, um dos primeiros livros sobre Agile: “Scrum é Lean puro e aplicado”.

Agilidade é adaptabilidade

Se você está acostumado a lançar um desafio para suas equipes e ficar semanas sem nem ter notícia do andamento do projeto, significa que ainda está preso no mundo “analógico”. O Mindset Ágil é indispensável para transformar a rotina de planejamento e execução de tarefas. Adotado inicialmente no desenvolvimento de software, Agile hoje já é uma realidade em vários segmentos da indústria. Atualmente, o Scrum@Scale é uma resposta para governança em nível corporativo que ajuda gestores a implementarem o mindset Agile com Scrum horizontalizando toda organização com a proposta de torná-la fluida para adaptar-se rapidamente às mudanças necessárias do mercado.

Inovação e gestão do conhecimento

Palavra do momento, a inovação não deve ser apenas uma meta inatingível. A revisão de procedimentos internos garantirá novas ideias em produtos, processos e serviços – outra característica da Transformação Organizacional. Com isso em mente, os colaboradores começam a administrar melhor as próprias ideias e o processo criativo se torna uma rotina diária. A empresa começa a fabricar soluções não apenas nos produtos finais, mas também na postura e processo de trabalho. 

Parece revolucionário, não? Essa é a revolução da Nova Administração! Se você se interessou pelo tema e precisa de um treinamento específico para seus novos projetos, conte com a Massimus. Aqui, você encontra um depoimento do nosso sócio-fundador, Heitor Roriz Filho, que esclarece ainda mais como revolucionar a cultura do seu empreendimento.

Próximos passos

A Massimus, pioneira em treinamentos Scrum, é parceira de dezenas de empresas interessadas em realizar a Transformação Organizacional. No decorrer dos últimos dois anos, adquirimos experiência no mercado nacional e internacional e criamos um treinamento especial. Chamado Intensivo de Transformação Organizacional. Este treinamento apresenta mais do que uma mudança instrumental e de processo. Ele fundamenta e ferramenta gestores para uma radical mudança de paradigma dentro da empresa, redefinindo hierarquias, reduzindo a burocracia e geração de valor contínuo. Para saber mais sobre como treinar seus gestores, solicite mais informação aqui.