Chegou a hora de planejar com Agile: veja algumas dicas!

Em muitos projetos, a fase preparatória demanda mais atenção quanto a execução propriamente dita! É um erro pensar que, embora Ágil, soluções com Scrum podem ser desenvolvidas sem o mínimo de planejamento prévio. 

É que, para funcionar adequadamente, toda a equipe precisa ter pleno domínio dos objetivos de cada etapa (Sprint), a fim de amenizar os erros durante os encontros diários (Daily Scrum) e projetar as próximas iterações com riscos reduzidos.

Independente disso o projeto terá algumas falhas, encontradas mais rapidamente. As mais comuns dizem respeito à falta de compatibilidade dos integrantes do time com as suas próprias tarefas – o que leva à famosa pergunta: “qual o meu papel aqui?”. Se o integrante do time precisa se fazer esse questionamento a cada iteração, alguma coisa está errada. 

Outro erro frequente é a falta de comunicação entre os desenvolvedores, o Scrum Master, responsável pela liderança, e o Product Owner – literalmente, o responsável de negócio sobre a solução em construção. 

Quando isso acontece, é porque a equipe confundiu Agilidade com pressa. E uma coisa não tem nada a ver com a outra, definitivamente. Agilidade pressupõe sim rapidez, mas também pede competência e solução bem feita. Já a pressa está relacionada com falta de organização e pode por tudo a perder.

O planejamento e preparação de um projeto, portanto, é essencial – e para isso, ao menos três níveis de reflexão devem estar presentes. Vamos conhecê-los?

Qual a solução a ser desenvolvida?

Antes de qualquer Sprint, o Scrum Master e o time de desenvolvedores devem ter em mente qual o produto/solução final, e quais as entregas (ou incrementos) intermediários que serão liberados ao final de cada Sprint de trabalho. Por mais que algum imprevisto ocorra, a meta de cada Sprint deve estar delineada, exposta na estação de trabalho ou nos aplicativos de gerenciamento de tarefas. De preferência em algum radiador de informação na parede.

É por isso que o Product Backlog é tão importante. É por meio desta lista de tarefas que os itens necessários para a realização do projeto são conhecidos. Normalmente, é do Product Owner a palavra final para realização deste repositório de trabalho.

Quais os prazos?

Deadline ou prazo final: pouco importa o termo que a equipe usa, mas o período limite no qual o produto deve ser apresentado é outra informação de máxima importância.

É por meio desta delimitação que os responsáveis pelo planejamento traçarão os Sprints e o que ocorrerá em cada um deles, ou seja, quanto poderá ser entregue até a data final!

Um instrumento bastante utilizado é o roadmap – um documento no qual constam os prováveis avanços que o projeto apresentará ao final de cada entrega.

O Go Product Roadmap é aplicado a projetos que demandam alta previsibilidade dos objetivos a serem alcançados. Como muitas vezes estamos falando de desenvolvimento de software, não é adequado que erros evitáveis contaminem todo o processo e, pior, prejudique os prazos.

Qual o caminho?

O percurso necessário para alcançar o produto final é traçado ao longo dos Sprints e do Daily Scrum. Nessa hora, a sabedoria da equipe é requerida para direcionar as tarefas de acordo com a competência de cada envolvido. 

Apesar de parecer uma rotina “descolada”, com reuniões curtas e espírito de velocidade, o Scrum exige muita disciplina – e o conhecimento da trajetória é essencial. Porém, se tivermos muitas equipes envolvidas, o que fazer? A complexidade social do projeto aumenta e você precisará de um plano! 

O treinamento Scrum@Scale Practitioner, da Massimus, é pioneiro no Scrum Escalável no Brasil e oferece certificação em nível internacional para os participantes. A rotina de planejamento e execução fica mais clara e se torna o passo final antes da transformação organizacional em sua empresa ou em sua carreira.